Thursday, January 31, 2013

Fim



Entristeceram minhas mãos
pelas tuas procurar em vão.
E ao perceber que não
mais meus toques
serão teus

Senti os mares
Certa fúria nos ares
Na cidade de São Sebastião.

Eu benzi minha mão contra a tua
Num ato desesperado
De loucura
-E então-
parei de chorar,
em vão.

Thursday, January 24, 2013

Turma da Mônica-de mulher pra mulher-


-Oiê querida, tudo bom?
-Errr...tudo...
-Então, estranha não eu estar  falando com você. É que eu só queria entender se é pessoal a parada ou foi na sorte mesmo já  que é a segunda vez que você me fode na vida.
-Cara, você tá viajando...aquele dia lá, não rolou nada...
-Sério gata, você é tipo o que meu? O demônio? ÒÒÒ eu sou O DEMO!!! Ataco namoros em crises principalmente se a mulher for insegura e o cara uma criança!!! Hohohoho se fodam e beijem meus pés!!
-Cacete! Você é doida mesmo, bem que eu ouvi dizer...
-Pois é fia, sou doida e tava na pior, sente o drama! Aí vocês dois me armam essa, eu fico como? Você sabe que não é a primeira vez...to achando que é mais pessoal que deveria.
-Cara, claro que não. Te juro, da primeira vez eu nem sabia, foi ele mesmo quem me contou depois, chorando.
-Que ele se foda, que se foda você também, demônia do caralho!

Tuesday, January 22, 2013

Clic clAc bum


São seus sambas que não falam de amor
sambas que não sentem nem dó nem dor
por isso,
nunca sei se sou
feliz ou triste em não te ter
mas sei que samba nenhum seu
fala de você

O seu choro , de família, beira a perfeição
mas não mostra nem o bom lado
da sofreguidão.

Quem nunca foi ao chão
por perder um grande amor
não pode fazer samba de valor.

Na dura

Nem de leve me leve
de novo aos seu braços.
Não sou desenlaço
Meu negócio é viver

Não acanhe, entregue
esse seu jogo vil,
eu ja vi quem venceu
agora deixa eu correr.

Outro dia te explico,
sejamos elegantes.
Não se chegue de novo
nosso show acabou.

Você fez da
maldade sua obra final.
Nosso barco partiu
e o amor afundou.

Na dutra

-Você esta feliz?
-Nem feliz, nem triste...só sem novidade. E você?
-Mais feliz que triste...com medo das novidades.

Sunday, January 20, 2013

Sem êra

Arredou daqui mais bufante que búfalos distintos e franceses. Saiu-se ia quando bem se deparou que de tudo se esquecera e logo a cabeça, ora veja, justo ela, estava bem ali grudadinha no pescoço da senhorita que passou de todos os limites rumo a nova vida velha de vícios psicologicamente infantil e nada ousados, (vide seu último ataque). Ataque aquele que nunca jamais-saia de sua boca- irei fazer algo assim. Parecia querer prevenir o coração de sua grande ideia.
(Que somos tadinhas, porcas, véias com celulites inimagináveis, isso queridos, vocês já deveriam ter sacado. O lance todo se enquadra nas atividades mais remotas e as dores, possíveis cólicas juvenis e futuramente dores fascistas na coluna que hão de nos atacar também, caso continuemos a assinar a veja e fumar baguio com formol.)
Arredou bufante, como onças no cio, famintas. Mal se continha dentro de tanto mal amém.
Decidiu tomar um banho de irresponsabilidade como forma de se cobrir na capa e assim luz do sol, logo cedo, todo dia. de pisantes na areia do mar verificou o cheiro do mato e a presença de algo bom no local. Resolveu que mudaria tudo de cenário e este sendo de açúcar jamais uma gota se quer de lágrima poderia ser derrubada. Parece que me dou bem com regras. me regue por favor alfredo, sim?
Largou alguns kilos largados pois o estrombo resolveu dar nó de tanto amor jogado fora mal digerido e já vomitado. e esse lance custou a voltar como era antes, se bem que antes já não tá.

Eu bem que poderia, tacar uma pedra na sua cabeça para que o galo fique grande e doloroso e assim você se depare comigo em seus pensamentos doídos. mas então eu arrenego tudo num ato free style de viver e penso que abrir minhas asas sem você deve ser mais refrescante. Tudo isso em uma carta, disse ela. Uma carta não dessas de e mail. Uma carta de correio. mas acho que nunca chegou, lamentou baixando a cabeça em uma negativa ríspida e sem fim.