Friday, August 17, 2012

No fim, depois de tanto socar o espelho, o coração alheio, a verdade, a mentira, a justiça, a injustiça, seus afetos, meus desconhecidos, suas escolhas, meus méritos, nossas conquistas, seu jeito mudo, meu momento trêmulo, as derrotas, as vitórias, os fracasso, meu ódio, cá estou eu. Sozinha de novo.

Retornando de cabeça baixa, envergonhada, caminhando a mesma estrada onde os monstros dizem ser minha casa e eu os odeio por isso. Sigo de volta ao lar dos rumores perdidos, onde bem foi meu lar por tanto tempo. Levo bandeira branca, engulo o sangue e meu quarto ainda esta la. Intacto: lenços monstrinhos, camas monstrinha, jeitos horripilantes. A caverna sempre me esperou voltar. Então,entrego o jogo: aqui estou novamente.

Friday, July 06, 2012

100


E no mais, meu caro é de suma importância que se aprenda essa lição; no fim do resta um, não importa de onde vem as centopéias, achadas andando bem rapidinho num dia de faxina. Aliais, isso nada importa. O ato, a força em si da pregação do para onde, de onde veio. Isso é bosta. Malária pouca é bobagem. Importa é o lado do rosto que se evita o  vento. E as lições de um velho murcho que ja foi marujo. De resto meu bem, é apenas um como vai, entre tantos. E muitas ligações dizendo que as coisas não deram certo, não andam bem. No mais é você e sua mansa cabeça me provocando e eu me perguntando em conjunto porque que é que eu tenho tanta pena de mim. E se não somente os laços, as aparências e uma vida confortável, ao empurrar para o precipício e se declarar culpado.

(...)faxinar a casa, voltar a dormir, ligar a tv. Sem fotos de uma comidinha alegre para o maridinho fofo, nem declarações de uma vidinha merda, versão pobre da revista claudia. apenas uma casa que não seca. E um cabelo cheio de inevitáveis fios brancos me avisando que o tempo parceiro, o tempo já era.