Thursday, August 27, 2009

Temprório

Estravio reboem custos cazos assais
Trouxa leve rouca pira
Maço abruzus de mi trova
E tantras otras lixus inham
Também te conto
Avres vroam em libres
E o céu azulzin
Corre, do auto de meu varanda
Veja cortar avanços créditos e vinténs
Mudos
Mudos
Sonhos tortos e escudos
Vienhem corriem e alimentaime
Amém que diria
E muitos obrigadinhas, você linda hoje
Você cama amanhã.
Entre traçus e marcas onzes
Fiz de mim o que pude
Quem me puderá?

A fracção pediu cautela
Frases correm a brincar
Eu lhe pectum num pacto doido
Retire-me de mim
A alma toda e livre
Levre louva


Quero ser artepuctrum
Falso modesto e ornitorinco
Gangorra parte um
Gira amor
Giram em meu abruzum
E eu lhe devo um beijo,
Na ponte

Atravessa o caminho magno
Trivial e era um te enlaçando
Crise croisas
Baluns ao céu mais quente
Inferno faz só lá si do
La em cima.

Criva, meu peito arde turctum
Seu neto arde turvo
Crivus, adelante vamos todros
Tempus assim.

Wednesday, August 26, 2009


TOME NOTA

-sobre lutadores-

Um homem num copo de uma mulher que sentada via vidinhas passarem, sorrindo vidinhas entravam no túnel e o tempo ia também. Cansadas algumas e já não se pode mais aqui, o que se podia antes. Os cenários ainda não mudaram, mas os precedentes já eram. Somos hoje outros, malinhas lacradas rolando na esteira do saguão cheio de máscaras, num aeroporto qualquer, assim, que o destino, esse meu caro, já não importa.
Um homem num copo de uma mulher, ela bebia. Um homem sem armas e a mulher sorria. Um homem dentro de seu copo, tim-tim com seu drink preferido. Serei eu equivalente aos meus desagrados? Um homem lutando para ser ele, dentro de meu copo. E eu querendo fazer uso das piores bebidas locais. Um túnel chamado tempo e uma mulher sempre jovem já mais velha. O tempo andando. Faz o tempo àquela corridinha matinal no parque. O tempo esta em forma e um homem na bebida daquela mulher que saia para fumar na chuva. Hoje esta assim. Amanhã não esta assim. Estará, estará. Uma mulher num copo do homem, não é mais tão bonita, aflita.

Eu não pulo de um trampolim, nem faço mágicas com uma cartola. Não tenho escritório, não tomo nota, não dou aula. Eu não faço música, eu não cuido de animais eu não sou assistente social, jornalista, advogada. Eu não estou desempregada. Eu não estou aqui. Fui fumar na garoa paulista e fria e os olhares dos não fumantes estão agora com a lei ao seu lado. Me desculpe, sou horrorosamente viciada nesta merda. Com cerveja então, me torno um monstro de fumaça.

Um homem no copo de uma mulher lusitana. De uma mulher fracassada, de um sentimento verdadeiro. Você é o meu amor, o meu amor dizia ela ao copo. Um corpo de uma mulher arrastada. E era o tempo dando corridinhas no parque. Eu fumando sentada vendo a mulher; o tempo, o nada, os corpos, o copo. Olhei pro meu também. Porque já me sinto velha? Tinha eu quantos anos quando a juventude chegou ao seu auge? O que eu estaria fazendo de tão importante que nem senti esse momento passar? Provavelmente estaria sentada vendo os corpos, o tempo e suas corridinhas, o riscar de uma tarde na Avenida Paulista, indagada, cheia de dúvidas, por onde seguir. E hoje eu ainda os invoco: copos, os corpos o tempo, maldito corre-corre do tempo. Esta forte e é maligno e meu auge esta correndo sem ar, sem ar.

Um homem pulou para a vida e então seu coração parou. Uma mulher se esfregou num poste, tirou as roupas e ninguém mais olhava. E tudo isso regado a muita solidão. É o que acontece quando os olhares ganham valores. São valores moldando uma nova era. E o tempo fazendo suas irritantes corridinhas pela manhã, pela tarde, pela maldita noite a fora de meu tempo. Enquanto milhões de mulheres dançam e tiram a roupa. E na mesma dificuldade, homens assistem. É o que acontece. É o que acontece.

Um homem num copo de uma mulher que vira todo o drink, agora é um corpo vazio.

Monday, August 24, 2009

Isso é que dá, cê querer frequentar...

Enquanto isso, em uma madrugada de tédio no MSN:



Dudu diz:
Deus me livre disso, mas se algum dia eu tiver uma doença terminal, eu me encho de dinamite, vou pra sede do fluminense e boto aquela porra toda no chão
Bebel diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA PQP...

Thursday, August 20, 2009

Quando o mar
Quando o mar tem mais segredo
Não é quando ele se agita
Nem é quando é tempestade
Nem é quando é ventania
Quando o mar tem mais segredo
É quando é calmaria

Quando o amor
Quando o amor tem mais perigo
Não é quando ele se arrisca
Nem é quando ele se ausenta
Nem quando eu me desespero
Quando o amor tem mais perigo
É quando ele é sincero



sueli costa

Thursday, August 06, 2009


Uma pena que a bossa nova diminiu e muito a potência vocal da Márcia, mas, mesmo assim, tem um vídeo dela cantando lamento com o Baden tocando, que é a coisa mais linda...

Tá aqui o link:
http://www.youtube.com/watch?v=16zrD720DxY

E a letra, que é a coisa mais linda...vinicios, né?
Um dia ainda me mata ferozmente do coração:


Morena tem pena
Mas ouve o meu lamento
Tento em vão
Te esquecer
Mas olha, o meu tormento
É tanto, que eu vivo em pranto,
Sou todo infeliz
Não há coisa mais triste, meu benzinho,
Que este chorinho que eu te fiz

Sozinho, morena
Você nem tem mais pena
Ai, meu bem
Fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque estou triste assim
Por amor de você
Não há coisa mais linda neste mundo
Que o meu carinho por você

Meu amor, tem dó
Meu amor, tem dó


Porra!
Ando apaixonada pela Márcia, fudeu...
Ouço loucamente ela trezentas vezes por dia e fico na mesa de bar, igual ela na capa de Ronda, debruçada sobre a mesa com um cigarro na mão e um copo ao lado esperando que um cara apareça com uma lágrima no rosto igual ao disco do Paulinho que aparece ele chorando, que por sinal foi o mesmo desenhista do da Márcia...esqueci o nome dele.
Enfim.