Saturday, July 11, 2009


Ainda não tenho nada para te acrescentar vida.
Nem meus atrasos são charmosos. Achei o click que precisaria para seguir. Preciso concentrar. Vivo olhando as transformações, e não faço nada. A difícil arte de se entregar a ela rasgando meu coração em papeizinhos não recicláveis fajutos de sangue velho.

Não estava inflamando, e a arte para ela sempre fora uma responsabilidade. Lembrou-se de quando aprendeu sobre as rodinhas e os grupos de estudos, em uma tentativa de modificar os lances. As coisas. Sempre ia-se a se não fosse pensaria, ao encontro de uma paixão. Mas ao se misturar e se deixar envolver, também aprendia a brigar. Brigando-se em seu universo, sempre a primeira luta, aprenda minha criança, é com a gente mesmo. Fazia e acontecia, nem tanto, talvez. Mas pensaria em tal. A arte era então uma responsabilidade, mais que isso, um aprendizado, enfim.

Partiu desta por cometer crimes de amor. Sugou o coração do homem mais inteligente das galáxias, e partiu feito ladrão em fuga, com as mãos ensangüentadas. E o coração do moço, ainda batia. Foi convencida de que a poesia que respirava ficava ali pertinho, em uma cidade de praia, de pai.
Jogou o coração do homem no lago. -Dizem que anos depois ele achou, e isso tudo teve um final feliz.-
Arrumou as mazelas e se mandou de lá.
Se apaixonou de novo e desta vez, pois, era vingança do destino. O homem 021 mandou um aviso; pode ficar com esse coração apaixonado para você. Eu não tenho o que fazer com ele. E três pontinhos se passaram e a menina lastimou profundamente o homem com quem se envolvera. Era muito freudiano, todos pensariam. E no fim, até mesmo ela concordava com essa teoria. Bendita alma, meu pai.

Voltou com tendências e queria de tudo. Foi então que saindo da guerra, conheceu um assassino. Um homem de ensinar. E de pouco aprender. Um senso de humor que a fazia suar gelado. E um sexo que parecia uma explosão. Bitucas apagadas. Cena que se corta e lá esta ela, ouvindo música, sempre ela, pensando nele. E ele se foi. Nunca tive seu coração, nem ele. Espalhei nos postes fotos de procura-se o coração do assassino, mas ninguém retornou.

O que veio depois. Não vale a pena ser dito senhores. Já que o mundo é uma farsa. Ela também caiu no conto. Um ser de luz apareceu e não existia. Um homem daqueles que só relembra. Foge do futuro como Lalu da cruz. E me disse; fique com meu coração, mulher amada. Eu gosto de uma fossa para beber whisky barato e ouvir Aldir. E eu segui caminhando orgulhosa e odiada quando semi me apaixonei por um outro homem. Daqueles sedentos de carinho e afeto. Mais eu não entendi o enredo que fiz e quis uma borracha tosca para apagar tudo e seguir sozinha. O coração dele esta comigo. No formol para que não estrague. Quando ele voltar para pegar, estará intacto, prometo.

PARTE-2(veia orta)

Veio uma insana serenidade e a mulher atacou o homem sopro. E ele adorou seu ataque e lhe convidou para o amor. Ela de prontidão, aceitou. Veio voando com o peito aberto e o coração recuado, mas o mesmo suicida de sempre. Então, como se não virar-se-ia, o homem desfez o convite. Alegou loucura. E não via a hora de dizer para aquela mulher que juntos na cama, eram imbatíveis. Mas que nunca ele gostaria de te-la como mulher.

Foi um golpe estalão. E a mulher chorou sozinha e pensou tadinho de meu coração. Ele não merece. E com dozinha, foi até o peito e viu que ele não estava mais lá.
Certa vez, foi ao encontro do homem sopro de novo, apenas para resgatar o coração roubado. Só conseguiu metade, mas se deu por satisfeita.

Andam dizendo que os dias, se passarem muito leves, não tem jeito, ela irá se apaixonar novamente. E não adianta meus caros, frustradas tentativas de segurar a metade do coração da moça, quando ele feliz tentará o pulo fatal para outro peito.
A cabeça quando se deita no peito da vitima absorve informações sobre o coração. A pele fala poro por poro, os olhos descrevem, a orelha ouve os batimentos ritmados. As mãos sempre ajudam, sempre. A língua trava, mas depois traz. O corpo faz um relatório mas meu coração é muito ingrato e rasga o documento assim que ele chega e diz feito anarquista ; que se foda. Não quero saber de dados incríveis, eu escolho quem e quando bem quero. Aqui é assim. Gosta, gosta. Odeia, odeia. Não tem meio papo, nem lero-lero.

Existe uma ponte que mira em seu peito. Meu coração esta indo pra lá. E eu queria que ao menos,ele lesse a parte do relatório onde fala; PERIGO! Não se aproxime.

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