Sunday, June 28, 2009


O amor de quem procura

Começa quando duas inseguranças se atraem. Se julgam seguras e resolvem dar uma “chance” ao coração. Ao lado dela, eu fico mais bonito. Ao lado da outra era um feio inseguro. Ao lado da outra, era pequeno e poeta. Ao lado dela sou homem pronto para tirar as calças.
E ela também sabe. Ao lado dele, sou até que bonita. Ele é inteligente e me mostrou coisas lindas. Nós dois somos paga paus de alcoólatras e passamos horas bebendo. Mas o que ele não sabe é que eu nunca tinha feito isso antes, então vomitei no banheiro e fingi estar tudo bem. Enquanto que ele, tolado de razões imbecis, pensa; desta vez eu vou sair da seca. Vamos nos comer e a segurança desse relacionamento é para mim a paixão necessária. Sou agora eu ex poeta de frases burras e rimas fracas, mas tenho um pseudo amor. Ela é meio burrinha, mas eu a como sempre. (a cada quinze dias). Ela pensa que eu sei de tudo, mas nem discutir política, eu ando sabendo. Digo sempre que sou de esquerda, repito frases de um velho amigo e ela me olha apaixonada.
Ele pensa que eu sou bonita. Acho que encontrei o homem da minha vida. Ele é meu pop star, chegou meu momento de desfilar minha bunda gorda entre as pessoas conhecidas ao lado de meu novo homem. E sei que, essa pose, é minha mais nova paixão. Somos tímidos, mas temos cerveja. Ele é nostálgico e mesmo ao meu lado, nem se quer é feliz. E eu acho isso lindo, pois no fundo eu continuo me achando feia e inútil, mas vivemos de compreender. Compreender como se fecha os buraquinhos da realidade.
Ele goza rápido. Ela nunca goza. São o casal perfeito.
Viveram felizes para sempre. Mas toda vez que ela vê sua eterna paixão passar por ela, gotas são suspensas de caírem, ela obriga aos olho; não me sacaneiem, seus filhos da puta!. E toda vez que ele a vê, ela, seu maior fracasso, vira um copo e por meio segundo lembra da cena dela se insinuando para aquele seu amigo.
Acreditem, eles são felizes. Que delícia é o amor.

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