Wednesday, April 01, 2009

o non plus ultra


As forças federais, o automóvel, plutão.A mamadeira do bebê, o mendigo, a serpentina e o cão farejador. A foto que prova, a roupa que cai, o rei esta nu. A força que atinge, um vento que leva, quente que sai o pão de manhã. O preço da bolsa, os valores do cheque, aquele menino na rua.Um brinco de arame, a casa de barro,um tucano,um bico. A cerveja gelada,o óculos de sol, na praia a onda, no vento um varal cheio de roupas in seque.Uma tradição a seguir, um time a ganhar,um motivo,um lugar.A moça de saia, o rapaz de xadrez, meu olhar na sua visão. O barco que vai, a mala que abre, para tudo partir.
Um amigo dentro do abraço. O abraço cabendo todo um amigo, na seleção de amar. Um riso que inspira,numa lágrima que cai, um brinde ao seu pai,que é igual ao meu pai-dentro da casa lilás.O troco é a sobra, o resto é o último e os gatos na rua. As crianças saudáveis riem e cabem dentro do parque. O domingo que entra, dentro da televisão,o tédio que entra dentro de você,a cama que cabe todo um sono bom, o despertador que toca,cabe dentro do seu ouvido.Um pão vem de manteiga, o leite transforma de cor para caber o café. Um beijo que cabe a língua,que cabe as mãos nos seus quadris,que cabem além. Um filho que urra, um gol que se faz, uma vítima que foi.
No calor, o sorvete. No vento um “tremo”, na flor que cabe toda a beleza.
Uma coisa, que cabe
dentro da outra
que abre.

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