Friday, December 01, 2006

-Eu tenho ciúmes do que você não diz-
(e você é bom nisso rapaz)


As estreitas fardas da vida que conjugava o verbo mais -fato- que vivi,não sufocou naquele momento nato. E era outono, bem outono que nem na fotografia, mais outono seria. E na cabeça das pessoas, as pessoas não faziam. Tinham muitas almas caras e sorrisos extensos, era além. Era algo do frio do outono que depois ficou gelado de corpos que andam querendo mais chegar do que refresco. Era meu mundo girando alto, batendo um coração muito do acelerado.Muitas coisas das quais não consigo lembrar a sensação, mas a nostalgia do cheiro, é pra sempre.
As vezes quando a realidade me seqüestra, eu tiro os óculos, recuo lento para um lugar onde minha visão é rara, e as vezes isso me salva de você. Mas seu silencio um dia ainda estoura meus tímpanos. As vezes quando chove -eu não consigo dormir-, como se o barulho da chuva me chamasse pra correr na rua, mas eu estou de pijama.
Eu estou querendo me molhar.















Ou você me pega de jeito,ou me deixa ir...

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