Wednesday, January 18, 2006

leia-se bel

Ai assim, ela se viu num mundo maluco cercado de coisas belas e tentações como se todas as maças estivessem a chamando com uma cobertura de caramelo, então a menina de cérebro ansioso saiu correndo em busca de sensações que a fizesse dar muitas risadas, importantes risadas, mas que isso um dia ainda ia ser muito, já que sua alma funciona assim a base de amor de muito como se a menina ficasse no telhado esperando seu grande amor passar.
Nós, que já passamos pelo inconcebível, mas normal e previsível existe, podemos morrer com uma dor ou fazer dela algo sublime.
Nós, que choramos e ansiamos pela volta dos anos dourados, das épocas glórias de tudo de bom, estamos agora procurando emprego, então vamos gerar um geração hipotética, impotente.
Nós, que sofremos como sofria Fernando Pessoa, nós que somos todos vermes pequenos e felizes por pequenos segundos de risadas profundas, nós somo a sombra vital de todo um passado que não morreu, pois somos felizes de lembranças, vivemos delas?

Tudo muito glorioso, e eu nem tava com fome.
Subi algumas escadas pra ver a profundidade do buraco que eu me enfiei
Estranho, nunca me pareceu tão nada, raso, pequeno
Daí eu percebi que nada tinha doido antes,
Antes é o que é feito a vida
A vida feito dos meus antes
Meus antes nunca tinham doido

E eu tomo remédio, encho a cara pra não sofrer
Mas a vida não dói, foi isso que eu descobri.
E quando ela for doer, de rachar sua cara em 30 pedaços cretinos
E ai que você descobre, meu caro...Você entende